ESF Centro e São Tarcísio se mobilizam contra a dengue
De casa em casa, pelas ruas e becos, uma equipe multiprofissional de médicos, agentes comunitários de saúde, enfermeiros e técnicos em enfermagem, distribuíram cartazes, panfletos e, de forma bem lúdica, explicaram a importância da participação de todos no combate às arboviroses
Publicado em 21/12/2017 18:39 - Atualizado em 03/01/2018 18:34
Se o mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, zika e chikungunya, pensa que vai fazer a festa às vésperas do Natal pelas ruas do bairro São Tarcísio, ele está muito enganado! Na manhã desta quinta-feira (21), as equipes da ESF Centro e São Tarcísio percorreram as ruas do bairro para fazer um mutirão de limpeza e orientar os moradores.
Esta tem sido uma atitude muito usada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para estar perto da população e conversar sobre os riscos que estas doenças podem trazer. E, de casa em casa, pelas ruas e becos, uma equipe multiprofissional de médicos, agentes comunitários de saúde, enfermeiros e técnicos em enfermagem, distribuíram cartazes, panfletos e, de forma bem lúdica, explicaram a importância da participação de todos no combate às arboviroses.
Para Djanira Alves, 68 anos, essas ações são válidas e fazem relembrar aqueles cuidados que às vezes passam despercebidos. “Eu me cuido, vigio meu quintal e quero que meus vizinhos façam isso também. Nunca tive dengue e nem quero ter”, ressaltou a aposentada.
Em determinado momento da caminhada, a equipe fez uma parada estratégica numa praça no centro do bairro. No local, o médico da unidade São Tarcísio, Ronan Mourão, pôde abordar alguns pontos importantes sobre o assunto. “A prevenção é o melhor caminho e isso parte de cada um. A medicina tem apenas um tratamento sintomático das complicações e, por isso, precisamos mudar o comportamento e combater as arboviroses”, disse.
Segundo a enfermeira Jaqueline Junqueira, trabalhos como este precisam ser constantes, pois, por meio do contato próximo com o usuário, as questões acerca das doenças e das formas de prevenção ficam mais claras. “Precisamos juntos combater todo e qualquer foco do mosquito. Nossa cidade tem predisposição ao desenvolvimento do Aedes, mas não vamos deixar que um mosquito seja mais forte do que uma população inteira”, declarou.
“Vamos juntos eliminar os objetos que podem se tornar criadouros, evitar deixar água parada, seja em recipientes ou no lixo. Precisamos limpar nossa cidade e deixa-la livre das arboviroses”, destacou Jaqueline.
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social