Pacientes do CADEF participaram de atividades e manhã recreativa
Evento aconteceu na Praça de Esportes em parceria com a SMCEL e UFJF
Publicado em 16/04/2018 11:33
Evento aconteceu na Praça de Esportes em parceria com a SMCEL e UFJF
A Praça de Esportes recebeu na manhã desta segunda-feira (16) os pacientes com deficiência físico-motoras que são assistidos pelo Centro de Apoio ao Deficiente Físico Dr. Octávio Soares (CADEF), para uma manhã bem animada e diferente. A “Manhã Recreativa” foi coordenada por professores do curso de Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em parceria com o Centro de Referência e também da Secretaria Municipal de Esporte Lazer e Cultura (SMCEL).
As atividades fazem parte das disciplinas de “Dança” e foram conduzidas por 15 alunos do curso em uma das quadras. Eles fizeram exercícios em grupo, de pé, sentados, com bolas, bambolê, tudo de forma bem recreativa. Segundo a professora Silvana, uma forma de inserção dos alunos nessa realidade. “É a primeira vez que fazemos este tipo de trabalho. Queremos oferecer uma vivência diferenciada, formar profissionais atentos e capacitados para atuar de forma humana e com qualidade”, avaliou ela.
Para Érika Guerrieri, coordenadora do CADEF, estas parcerias que promovem inserção dos pacientes em atividades habituais são de suma importância e fazem parte da política pública do município para pessoas com deficiência. ”Espaços como este servem de locais para reabilitação e inserção do indivíduo. É aqui que ele passa por um processo de transição e percebe que pode se divertir como qualquer um, mesmo com sua limitação”, ressaltou Erika.
E a interação entre pacientes e alunos aconteceu de forma muito espontânea e natural. Acompanhantes dos pacientes também aproveitaram a manhã recreativa. Dona Edna Maria Dias Pinto, de 53 anos, acompanhou o marido, Maurício José de 57 anos, para tratamento de um AVC. Ele é atendido no CADEF há um ano e meio. “É tudo muito bom e divertido, então eu aproveito para cuidar dele e de mim”, revelou.
Já o senhor Adão Lopes, de 73 anos, faz tratamento de reabilitação por conta das sequelas do vírus de Chikungunya. “Cada atividade proposta por eles dá um alívio e me ajuda muito. E vir pra cá é diferente e legal”, pontuou ele.
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social